sexta-feira, 3 de abril de 2009

Vamos falar de esperança, conciência e cabeças duras

O G20 pegando, cabeças rolando e a esperança se indo...
Mas não vou falar disso, quero tentar entrar em um constesto que embole tudo isso e mais um pouco... Talvez tenha que falar sobre a família, mas dai vou ter que falar de camisinha e dai já é longe de onde eu quero chegar. Mas então, to enchendo maior linguiça.
Acabou acontecendo uma coisa desagradável comigo no começo dessa semana, onde me fez repensar sobre minha vida e as pessoas que quero dentro dela (e fora, respectivamente) e cheguei a conclusão de que puta que pario que foda!
Sei e tenho conciência de minhas atitudes, mas não tenho a visão de fora, ou, a visão daqueles que pensam diferente e tem seus motivos para pensar, mais aí que ta, como faz para mudar o pensamento que nos transformou (no nosso humilde ver de si próprio) em pessoas melhores? Pois então, estou empurrando com a barriga qualquer decisão e pensamento aprofundado sobre essas opiniões e conceitos diferentes sobre a vida e como se fazer para usufruir dela somente para o bem e regado de boas ações, pois acredito em tudo que penso e penso acreditar em tudo que acredito, se é que me entende...
Aí que tá o problemmmmm
Como faço para mudar? Porque o ser humano tem essa mente tão complexa que nós mesmos acabamos nos tornando escravos dela e da sua vontade própria, fazendo nos render a ela e que foda-se que meu corpo sofra as consequências. Foda-se? hum, meu corpo, meu templo. Quero transformar a mente para ajudar o corpo... Mas o que se leva da vida?
O corpo?
"É só uma dádiva dada emprestada Deus foi quem me deu por breve temporada, é só uma roupagem, densa embalagem que não me pertence, aliás, nada me pertence nesse mundo tudo é transitório, tudo é ilusório, ainda que se pense que o que se vê é pura realidade, na verdade, o que se está a ver não é mais que um lapso distorcido da eternidade..."
Temos que alimentar a mente e não cuidar do corpo(ao menos se importar menos com isso)!
E como se alimenta a mente? Até quando as ações ultrapassam as berreiras do bem?
Acaba sendo tudo tão contraditório e confuso... Tento pensar que se estou na situação que me encontro hoje é porque fui predestinada para isso, se minhas ações são essas é porque tem que ser, e não exista caminho que faça me desviar, tudo por onde passei, quem conheci e o que aprendi fora predestinado para mim, é assim que tem que ser... Mas isso me soa meio conformismo, porque acaba fugindo do "destino" mas também não se encontra em um "objetivo"... Será que temos e podemos ser diferentes daquilos que somos ou somos quem somos porque é assim que tem que ser e não existiria uma outra forma de tu ser...
VIsh o vidinha complicada...
Por isso digo que procuro não me apronfundar nesses pensamentos profundos, quero e estou vivendo minha vida da melhor maneira possivel, mas, no meu ver, sei que existem pessoas insatifeitas com a pessoa que eu me tornei hoje, e que existem também aquelas que me curtem, mas e eu? o meu eu? Meio egoista né, eu sei e sinto vergonha por isso. Mas sou feliz por ser quem sou mas sempre quero ser melhor, sempre em frente de coração aberto e sorriso no rosto. Escutei uma vez que somos de 3 jeitos diferentes, somos aquilo que os outros acham que somos, somos também aquilo que achamos ser e somos quem realmente somos. E quando ve é assim que ter que ser, ou não, mas né, vamos viver.
Deveria mudar o título do post para falando de tudo e dizendo nada.
Mas precisava escrever.
Ficou tudo meio subliminar, mas quem sabe pelo o que passei na semana vai sacar um pouco mais do post.

"A cidade é um corpo disforme que se espalha enorme sobre a crosta terrena, uma intrigante cena ela desperta e dorme e deixa alguns espasmos ou então se consome em todo o seu marasmo. Um mundo formigante, milhões de habitantes, todos tão imersos em seus universos, presos aos grilhões do não saber, das limitações de todo ser vivente dessa dimensão. Almas presas aos corpos sob espesso véu de ilusão, até que estes estejam mortos deixarão então essa condição e verão que corpo é só casual, composição genética, constituição carnal, eu poderia nascer indiano, sino africano, viver muitos anos pra depois morrer e voltar a nascer como alemão ou americano. Porque então tanta animosidade se alma não tem nacionalidade. Alma não tem cor, alma não tem sexo, esse papo de alma gêmea não tem nexo."

Que Jah Rastafari abençõe, proteja e guie sempre pelo caminho do bem todos os meus irmãos.
Selassie I vive, impera e retornará. Nunca nos abandonará.

Um comentário:

  1. A substância do nosso viver se condiciona ao quanto você aprende com os resultados de suas ações, mesmo que por vezes pareçam ruins. Sempre se aprende algo, e é isso que nós levamos, só isso.

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